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1.
Psicol. soc. (Online) ; 34: e265750, 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1422442

RESUMO

Resumo: O objetivo deste artigo é realizar uma reflexão do conceito de subjetivação em Jacques Rancière, salientando a maneira como ele pensa a produção de sujeitos políticos desidentificados, que aparecem na cena polêmica por meio de relações e articulações desierarquizadas. Argumentamos que a potência disruptiva da política em Jacques Rancière não está na afirmação de si, mas na rearticulação entre elementos, que gera desidentificações e dá margem ao surgimento de identidades intervalares. O processo intersubjetivo de subjetivação configura e (re)cria uma cena polêmica sensível na qual se inventam modos de ser, ver e dizer, contestando a maneira como a partilha do mundo é feita e distribuída hierarquicamente, desigualmente, violando a dignidade e o reconhecimento do valor de cada forma de vida. A subjetivação promove arranjos e operações variadas, que desestabilizam e desmontam racionalidades que mantêm legibilidades, audibilidades e visualidades. Ela faz aparecer sujeitos em meio aos conflitos e às negociações por justiça.


Resumen: Este artículo tiene como propósito reflexionar sobre el concepto de subjetivación en Jacques Rancière, destacando la forma en que él piensa la producción de sujetos políticos desidentificados, que aparecen en la escena polémica a través de relaciones y articulaciones no jerárquicas. Argumentamos que el poder disruptivo en Jacques Rancière no está en la afirmación del yo, sino en la rearticulación entre elementos, lo que genera desidentificaciones y permite el surgimiento de identidades intervalares. El proceso de subjetivación configura un sensible escenario polémico en el que se inventan modos de ser, de ver y de decir, impugnando el modo en que se hace y distribuye el compartir del mundo de manera jerárquica, desigual, violentando la dignidad y el reconocimiento del valor de cada forma de vida. La subjetivación promueve arreglos y operaciones variadas, que desestabilizan racionalidades que mantienen la legibilidad, la audibilidad y la visualidad. Hace aparecer sujetos en medio de conflictos y negociaciones por la justicia.


Abstract: This article aims to reflect on the concept of subjectivation in Jacques Rancière, highlighting how he thinks about the production of disidentified political subjects, who appear in the polemic scene through non-hierarchical relationships and articulations. We argue that the disruptive power of politics in Jacques Rancière is not in the affirmation of the self, but in the rearticulation between elements, which generates disidentifications and gives rise to the emergence of interval identities. The process of subjectivation configures a sensitive polemic scene in which ways of being, seeing and saying are invented, contesting the way in which the sharing of the world is made and distributed hierarchically, unequally, violating the dignity and recognition of the value of every form of life. Subjectivation promotes varied arrangements and operations, which destabilize and dismantle rationalities that maintain legibility, audibility and visuality. It makes subjects appear in the midst of conflicts and negotiations for justice.

2.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e235846, 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1346845

RESUMO

Resumo Este artigo apresenta reflexões e análises sobre a Musicoterapia Social e Comunitária na América Latina e apresenta alguns deslocamentos na posição de musicoterapeutas que podem possibilitar alargamentos no campo de possíveis, tanto no âmbito da Musicoterapia Social e Comunitária como no campo de existência das pessoas. As informações que aqui analisamos foram construídas por meio de entrevistas e pesquisa no cotidiano de trabalho de musicoterapeutas latino-americanos/as. Acreditamos que alguns deslocamentos da posição de musicoterapeutas podem impulsionar a criação de processos de subjetivação política. A partir da perspectiva de Jacques Rancière, compreendemos que é por meio de processos de subjetivação política que lugares identitários podem ser tensionados, perturbando assim as formas de pensabilidade, audibilidade e visibilidade operantes nos cotidianos com os quais temos trabalhado. Por fim, apresentamos a possibilidade da criação artística no processo de alargamento das possibilidades de ser, pensar e agir.


Resumen Este artículo presenta reflexiones y análisis sobre la Musicoterapia Social y Comunitaria en América Latina y presenta algunos cambios en la posición de musicoterapeutas que pueden posibilitar expansiones en el campo de posibilidades, tanto en el contexto de la Musicoterapia Social y Comunitaria como en el campo de existencia de las personas. La información que analizamos aquí se construyó a través de entrevistas e investigaciones en el trabajo diario de los musicoterapeutas latinoamericanos/as. Creemos que algunos cambios en la posición de musicoterapeutas pueden impulsar la creación de procesos de subjetivación política. Desde la perspectiva de Jacques Rancière, entendemos que es a través de los procesos de subjetivación política que se pueden tensar los lugares identitarios, perturbando así las formas de pensabilidad, audibilidad y visibilidad que operan en la vida cotidiana con la que venimos trabajando. Finalmente, presentamos la posibilidad de la creación artística en el proceso de ampliar las posibilidades de ser, pensar y actuar.


Abstract This article presents reflections and analyzes on Social and Community Music Therapy in Latin America and presents some shifts in the position of music therapists that can enable expansions in the field of possibilities, both in the context of Social and Community Music Therapy and in the field of people's existence. The information we analyze here was built through interviews and research in the daily work of Latin American music therapists. We believe that some shifts in the position of music therapists can drive the creation of political subjectivation processes. From the perspective of Jacques Rancière, we understand that it is through processes of political subjectivation that identity places can be tensioned, thus disturbing the forms of thinkability, audibility and visibility operating int the daily lives with which we have been working. Finally, we present the possibility of artistic creation in the process of expanding the possibilities of being, thinking and acting.


Assuntos
Política , Meio Social , Participação da Comunidade , Música , Musicoterapia , Arte
3.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(2): 874-890, ago. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1279582

RESUMO

Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, cujo objetivo geral foi identificar os discursos sobre as práticas de trabalho das equipes nos Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em diferentes municípios do Brasil, buscando problematizar os avanços no que se refere à promoção de experiências coletivas nesse contexto. Neste artigo, focamos no material de dois municípios da Região Sul do País, no que diz respeito a quem é o usuário na perspectiva dos trabalhadores da Assistência Social, por meio de entrevistas coletivas com cada equipe, em cada equipamento. Com base na Psicologia sócio-histórica e das ideias de Jacques Rancière, analisamos os discursos, construímos cenas como material de pesquisa e, com elas, dialogamos categorias analíticas. Os resultados trazem duas categorias: a experiência da subjetivação política e a potência dos usuários da Assistência Social, apontando possibilidades para promoção da cidadania nos fazeres psicossociais.


This article is part of a broader research, whose general objective was to identify the discourses on the work practices of the teams at the Reference Center of Social Assistance (Portuguese acronym: CRAS) in different Brazilian cities, aiming to problematize the advances regarding the development of collective experiences in that context. In this article, we focus on material from two cities in the southern region of the country, regarding who is the user within the perspective of Social Assistance workers, performing collective interviews with each team, in each sector. We have analyzed the discourses based on Jacques Rancière’s socio-historical Psychology and ideas, we built scenes as research material and proposed the dialogue between analytical categories. The results brought two categories: the experience of political subjectivation and the power of social assistance users, pointing out possibilities for the promotion of citizenship in psychosocial activities.


Este artículo es parte de una investigación más amplia, cuyo objetivo general fue identificar los discursos sobre las prácticas de trabajo de los equipos en el Centro de Referencia de Asistencia Social (CRAS) en diferentes municipios de Brasil, buscando problematizar los avances con respecto a la promoción de experiencias colectivas en ese contexto. En este artículo, nos enfocamos en el material de dos municipios de la región sur del país, con respecto a quién es el usuario desde la perspectiva de los trabajadores sociales, a través de entrevistas colectivas con cada equipo en cada unidad. A partir de la Psicología sociohistórica e ideas de Jacques Rancière, analizamos los discursos, construimos escenas como material de investigación y dialogamos, con ellas, categorías analíticas. Los resultados trajeron dos categorías: la experiencia de la subjetivación política y el poder de los usuarios de la Asistencia Social, señalando las posibilidades para la promoción de la ciudadanía en las actividades psicosociales.


Assuntos
Participação Social , Prática Psicológica , Apoio Social
4.
Psicol. ciênc. prof ; 39: 1-12, jan.-mar.2019.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1016797

RESUMO

Este artigo apresenta um recorte teórico-metodológico da pesquisa de mestrado realizada com oito adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em uma unidade socioeducativa do Distrito Federal. Esse estudo privilegiou a concepção psicanalítica sobre a adolescência na relação com condutas infracionais e a discussão sobre a necessidade de subjetivação política de adolescentes. Objetivou-se compreender a construção do fracasso escolar na vida das adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. As participantes tinham de 16 a 19 anos de idade. A metodologia qualitativa ancorada em ressupostos psicanalíticos, utilizou-se de grupos de discussão e entrevistas individuais. Para análise do material recorreu-se a análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados mostram que as adolescentes tiveram um histórico escolar de exclusão e autoexclusão. A discussão evidencia a necessidade tanto da escola como das unidades socioeducativas visarem um trabalho de subjetivação política, para assim, as adolescentes encontrarem pela via do coletivo, formas de reivindicação fora da criminalidade....(AU)


This article presents a theoretical-methodological study of the master's research carried out with eight teenagers in compliance with socio-educational measures in a socioeducational unit of the Federal District. This study privileged the psychoanalytic conception about adolescence in the relation with conduct infractions and the discussion about the necessityof political subjectivation of adolescents. This study aimed to understand the construction of school failure in the life of teenagers in compliance with socio-educational measures. Participants were 16 to 19 years old. The qualitative methodology anchored in psychoanalytical assumptions was used for discussion groups and individual interviews. For the analysis of the material, we used the content analysis of Bardin (2011). The results show that the adolescents had a school history of exclusion and self-exclusion. The discussion highlights the need both for the school and for the socio-educational units to aim at a work of political subjectivation, so that adolescents find, through the collective way, forms of claims outside of criminality....(AU)


Este artículo presenta un recorte teórico-metodológico de la investigación de maestría realizada con ocho niñas en cumplimiento de medida socioeducativa en una unidad socioeducativa del Distrito Federal. Este estudio privilegió la concepción psicoanalítica sobre la adolescencia en la relación con conductas infractoras y la discusión sobre la necesidad de subjetivación política de adolescentes. Se objetivó comprender la construcción del fracaso escolar en la vida de las adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa.Las participantes tenían entre 16 y 19 años de edad. La metodología cualitativa anclada en supuestos psicoanalíticos, se utilizó de grupos de discusión y entrevistas individuales. Para el análisis del material se utilizó el análisis de contenido de Bardin (2011). Los resultados muestran que las adolescentes tuvieron un historial escolar de exclusión y autoexclusión. La discusión evidencia la necesidad tanto de la escuela y de las unidades socioeducativas para un trabajo de subjetivación política, para así, que las adolescentes encuentren por la vía de lo colectivo, formas de reivindicación fuera de la criminalidad....(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicanálise , Adolescente , Conflito Psicológico , Fracasso Acadêmico , Jurisprudência
5.
Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv ; 15(2): 1085-1096, jul.-dic. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-901880

RESUMO

este artículo trata sobre el papel de la escuela en el encuentro de los y las jóvenes con la política en la Argentina de los años siguientes al Bicentenario (2010). Presentamos narrativas de militantes de distintos espacios políticos, con el objetivo de indagar el rol que asignan a la escuela en sus trayectorias, desde las perspectivas de la socialización y la subjetivación política, con sustento en aportes de la sociología de la individuación. Tomamos para ello sus argumentaciones expuestas en dos debates grupales realizados en 2012 y 2013, en torno a temas clave de la agenda juvenil: la memoria estudiantil de la última dictadura cívico-militar, condensada en el relato de ”œLa noche de los lápices”, y la ampliación del voto a los 16 años de edad, promulgada por ley en 2012.


This article is about the role of school in young people's interactions with politics in Argentina following the country's bicentennial year (2010). The authors present narratives of young activists from different political spaces with the aim of investigating the role that school has had in their trajectories, with a particular focus on their socialization and political subjectivation, incorporating contributions from the Sociology of Individuation. For this purpose, the authors take the arguments that were presented in two group discussions in 2012 and 2013 regarding two key issues for the youth agenda: student memory of the most recent civic-military dictatorship, condensed in the story titled ”œThe Night of the Pencils”, and the change in legislation so that young people aged 16 and older can vote in elections, which was passed in 2012.


Este artigo é sobre o papel da escola no encontro dos jovens com a política na Argentina após o ano do bicentenário (2010). Apresentam-se narrativas de jovens ativistas de diferentes espaços políticos, com o objetivo de investigar o papel atribuído a escola nas suas trajetórias desde as perspectivas da socialização e subjetivação política, com contribuições da sociologia da individuação. Tomamos portanto os argumentos que apresentaram-se em duas discussões grupais em 2012 e 2013, sobre duas questões chave da agenda da juventude: a memória estudantil da última ditadura cívico-militar, condensada na história de ”A noite dos lápis”, e a extensão do voto a 16 anos de idade, criado por lei em 2012.


Assuntos
Socialização , História , Memória
6.
Rev. Polis Psique ; 5(1): 134-153, 2015.
Artigo em Francês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-70283

RESUMO

Depuis le mouvement de reconnaissance de la langue des signes française des années 1980 et la législation promouvant l'égalité des chances des personnes handicapées (loi du 11 février 2005), les sourds locuteurs d'une langue visuo-gestuelle se sont mobilisés pour réclamer la présence de la langue des signes française comme condition d’accès au plein exercice de leur citoyenneté. Cette revendication, liant langue et instruction à l'accès à la citoyenneté, remonte à deux siècles. Afin d’explorer l'idée de citoyenneté, la place des sourds en tant qu’êtres parlants et "capables de" s'exprimer comme n’importe qui, servira d'analyseur. Nous nous efforcerons de déplacer la perspective : pour nous dégager de la conception statique du citoyen sourd comme sujet de droit ressortissant des lois et des institutions, nous tenterons de l’inscrire dans un processus de subjectivation politique toujours soumis à l'épreuve de l'égalité. (AU)


Desde o movimento de reconhecimento da língua francesa de sinais nos anos 1980 e a legislação promovendo oportunidades igualitárias para pessoas com deficiência (lei de 11 de fevereiro de 2005), pessoas surdas que utilizam língua gestual-visual têm se mobilizado para solicitar a presença da língua de sinais como uma condição para o acesso ao pleno exercício de sua cidadania. Esta questão, relacionando língua e instrução com o acesso de pessoas surdas à cidadania, surgiu há dois séculos. Com a finalidade de explorar a ideia de cidadania, o papel de pessoas surdas como seres falantes e “aptos a” expressarem-se como qualquer outro, servirá aqui como analisador. Tentaremos mover de uma perspectiva a outra. Com a finalidade de nos distanciarmos de uma concepção estática do cidadão surdo como sujeito jurídico emergindo de leis e instituições, nós o consideramos como inscrito em um processo de subjetivação política submetido sempre à prova da igualdade. (AU)


Since the French sign language recognition's movement in the 80's and the legislation promoting equal opportunities for disabled persons (law of February 11th, 2005), Deaf people using a visual-gestural language have mobilized to claim French sign language's presence as a condition of access to the full exercise of their citizenship. This question, linking language and instruction with Deaf people's access to citizenship, dates back to two centuries ago. In order to explore the idea of citizenship, Deaf people's role as talking beings and "able to" express themselves like anyone else, will serve here as analyzer. We will try to move from one perspective to another: in order to move forward from the static conception of the Deaf citizen as a legal subject emerging from laws and institutions, we will rather consider him as part of a process of political subjectivation always depending on the test of equality. (AU)


Desde el movimiento de reconocimiento de la lengua de señas francesa en los años 1980 y la legislación que promueve igualdad de oportunidades para las personas discapacitadas (ley de 11 de febrero de 2005), las personas sordas locutores de una lengua visual-gestual han reclamado la lengua de señas como condición del pleno ejercicio de su ciudadanía. Esta reivindicación, que condiciona lengua e instrucción al acceso a la ciudadanía, surgió hace dos siglos. Con la finalidad de explorar la idea de ciudadanía, el papel de las personas sordas como seres hablantes y "capaces de" expresarse como cualquier otro, servirá como analizador. Intentaremos desplazar la perspectiva : para liberarnos de una concepción estática del ciudadano sordo como sujeto de derechos emergente de leyes e de instituciones, lo inscribiremos en un proceso de subjetivación política sometido incesantemente a la prueba de la igualdad. (AU)


Assuntos
Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva , Participação da Comunidade , Política
7.
Rev. polis psique ; 5(1): 134-153, 2015.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-982998

RESUMO

Depuis le mouvement de reconnaissance de la langue des signes française des années 1980 et la législation promouvant l'égalité des chances des personnes handicapées (loi du 11 février 2005), les sourds locuteurs d'une langue visuo-gestuelle se sont mobilisés pour réclamer la présence de la langue des signes française comme condition d’accès au plein exercice de leur citoyenneté. Cette revendication, liant langue et instruction à l'accès à la citoyenneté, remonte à deux siècles. Afin d’explorer l'idée de citoyenneté, la place des sourds en tant qu’êtres parlants et "capables de" s'exprimer comme n’importe qui, servira d'analyseur. Nous nous efforcerons de déplacer la perspective : pour nous dégager de la conception statique du citoyen sourd comme sujet de droit ressortissant des lois et des institutions, nous tenterons de l’inscrire dans un processus de subjectivation politique toujours soumis à l'épreuve de l'égalité.


Desde o movimento de reconhecimento da língua francesa de sinais nos anos 1980 e a legislação promovendo oportunidades igualitárias para pessoas com deficiência (lei de 11 de fevereiro de 2005), pessoas surdas que utilizam língua gestual-visual têm se mobilizado para solicitar a presença da língua de sinais como uma condição para o acesso ao pleno exercício de sua cidadania. Esta questão, relacionando língua e instrução com o acesso de pessoas surdas à cidadania, surgiu há dois séculos. Com a finalidade de explorar a ideia de cidadania, o papel de pessoas surdas como seres falantes e “aptos a” expressarem-se como qualquer outro, servirá aqui como analisador. Tentaremos mover de uma perspectiva a outra. Com a finalidade de nos distanciarmos de uma concepção estática do cidadão surdo como sujeito jurídico emergindo de leis e instituições, nós o consideramos como inscrito em um processo de subjetivação política submetido sempre à prova da igualdade.


Since the French sign language recognition's movement in the 80's and the legislation promoting equal opportunities for disabled persons (law of February 11th, 2005), Deaf people using a visual-gestural language have mobilized to claim French sign language's presence as a condition of access to the full exercise of their citizenship. This question, linking language and instruction with Deaf people's access to citizenship, dates back to two centuries ago. In order to explore the idea of citizenship, Deaf people's role as talking beings and "able to" express themselves like anyone else, will serve here as analyzer. We will try to move from one perspective to another: in order to move forward from the static conception of the Deaf citizen as a legal subject emerging from laws and institutions, we will rather consider him as part of a process of political subjectivation always depending on the test of equality.


Desde el movimiento de reconocimiento de la lengua de señas francesa en los años 1980 y la legislación que promueve igualdad de oportunidades para las personas discapacitadas (ley de 11 de febrero de 2005), las personas sordas locutores de una lengua visual-gestual han reclamado la lengua de señas como condición del pleno ejercicio de su ciudadanía. Esta reivindicación, que condiciona lengua e instrucción al acceso a la ciudadanía, surgió hace dos siglos. Con la finalidad de explorar la idea de ciudadanía, el papel de las personas sordas como seres hablantes y "capaces de" expresarse como cualquier otro, servirá como analizador. Intentaremos desplazar la perspectiva : para liberarnos de una concepción estática del ciudadano sordo como sujeto de derechos emergente de leyes e de instituciones, lo inscribiremos en un proceso de subjetivación política sometido incesantemente a la prueba de la igualdad.


Assuntos
Humanos , Participação da Comunidade , Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva , Política , Língua de Sinais
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